Um pequeno portal em que seus autores se propõem a contar estórias e fazer pequenos poemas.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Sevilha em Casa (João Cabral de Melo Neto)
Tenho Sevilha em minha casa.
Não sou eu que está chez Sevilha.
É Sevilha em mim, minha sala.
Sevilha e tudo o que ela afia.
Sevilha veio a Pernambuco
porque Aloísio lhe dizia
que o Capibaribe e o Guadalquivir
são de uma só maçonaria.
Eis que agora Sevilha cobra
onde a irmandade que haveria:
faço vir as pressas ao Porto
Sevilhana além de Sevilha.
Sevilhana que além do Atlântico
vivia o trópico na sombra
fugindo os sóis Copacabana
traz grossas cortinas de lona
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O Melhor Amigo – Fernando Sabino
A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a ...
-
Se eu tivesse um pomar, um pequeno pomar que fosse, não lhe poria grade à roda como os outros proprietários. Não poria a guardá-lo, um des...
-
Quando sentires a saudade retroar Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso. E ternamente te direi a sussurrar: O nosso amor a cada ins...
-
Ouça no vento O soluço do arbusto: É o sopro dos antepassados. Nossos mortos não partiram. Estão na densa sombra. Os mortos não estão ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário