Um pequeno portal em que seus autores se propõem a contar estórias e fazer pequenos poemas.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Trucidaram o rio (Manuel Bandeira)
Prendei o rio
Maltratai o rio
Trucidai o rio
A água não morre
A água é feita
De gotas inermes
Que um dia serão
Maiores que o rio
Grandes como o oceano
Fortes como os gelos
Os gelos polares
Que tudo arrebentam.
Poema extraído do livro: Manuel Bandeira - Estrela da Vida Inteira - Editora Nova Fronteira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O Melhor Amigo – Fernando Sabino
A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a ...
-
Se eu tivesse um pomar, um pequeno pomar que fosse, não lhe poria grade à roda como os outros proprietários. Não poria a guardá-lo, um des...
-
Quando sentires a saudade retroar Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso. E ternamente te direi a sussurrar: O nosso amor a cada ins...
-
Ouça no vento O soluço do arbusto: É o sopro dos antepassados. Nossos mortos não partiram. Estão na densa sombra. Os mortos não estão ...
Água lava a garganta da oposição da poeira das Medidas (desmedidas) Provisórias! Água,quem não bebe morre de cede.
ResponderExcluirComentário super pertinente. Irei utilizar seu dizer em um ensaio meu.
ResponderExcluir