sexta-feira, 4 de março de 2011

Parábola do sapo fervido

Vários estudos biológicos provam que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa, fica estático durante todo o tempo que aquecemos a água, até que ferva. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudanças do ambiente) e morre quando a água ferve. lnchadinho e feliz. Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com a água fervendo salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!

Muitos de nós têm comportamento similar ao do SAPO FERVIDO. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que vai passar, que é só dar um tempo! E "quebram" ou fazem um grande estrago em suas empresas, "morrendo" inchadinhos e felizes, sem terem percebido as mudanças. Outros, graças a Deus, aos serem confrontados com as transformações, pulam, saltam; em ações que representam, na metáfora, as mudanças necessárias.

Temos vários sapos fervidos por aí, prestes a morrer, porém boiando estáveis e impávidos na água que se aquece a cada minuto. Sapos fervidos que não perceberam que o conceito de administrar mudou.

O antigo "administrar é obter resultados através das pessoas" foi gradualmente substituídos por administrar é fazer as pessoas crescerem através do seu trabalho, atingindo os objetivos da empresa e satisfazendo suas próprias necessidades".

Os sapos fervidos não perceberam, também, que seus gerentes, além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E que para isso o clima interno tem que ser favorável ao crescimento profissional com espaço para o diálogo, para comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para uma relação adulta.
O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva. Fizemos durante muitos anos culto ao individualismo e a turbulência exige hoje, o esforço coletivo, que é a essência da eficácia, como resposta. Tomar as ações coletivas exige, fundamentalmente, muita competência interpessoal para o desenvolvimento e o espírito de equipe; exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir Os Sapos Fervidos, que ainda acreditam que o fundamental é a obediência e não a competência que manda quem pode e obedece quem tem juízo,"boiarão" no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado.


Fonte: Luiz Carlos Cabrera - Professor da Fundação Getúlio Vargas.

4 comentários:

  1. Será a redenção dos antigos "capatazes"?? Parece que a liberdade de mercado só é cruel ao acentuar as diferenças entre os seres humanos. Progredir por esforço próprio, aliado a muitos companheiros eficientes, parece ser a meta do profissional que mantém a cabeça "acima das fervuras".
    Abçs!

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  2. Tenho essa mensagem em áudio na minha Web Rádio como a história do Sapo Gospelino.

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  3. Agoniante... Agoniante como uma gravata finíssima em pescoço largo e tosco... Na próxima reunião, eu pagarei um King Kong, mas vou cantar bem alto: "Vamu pulá, vamu pulá, vamu pulá"... rs!

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  4. mas bah!!!!
    acabei q perceber q conheço inumeros sapos fervidos acho q oso uma sapa pulanti
    oto fora de morrer inchadinha e feliz
    ja penso eu ja tenhu as buchechas grande
    inchadas entaum ovo parecer uma sapa monstra
    ovo com o radi
    vamu pula vamu pula vamu pula vamu pula kkkkk
    bjim

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