Um pequeno portal em que seus autores se propõem a contar estórias e fazer pequenos poemas.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Elogio de la canción (Gabriela Mistral)
Neste post tomo a liberdade de divulgar a poesia de uma grande poetisa chilena, Gabriela Mistral. Prêmio Nobel de Literatura de 1945, Gabriela Mistral é um pseudônimo de Lucila de María del Perpetuo Socorro Godoy Alcayaga (Vicuña, 7 de abril de 1889 — Nova Iorque, 10 de janeiro de 1957), foi, além de poetisa, educadora, diplomata e feminista chilena. De tão boa, preferi postar apenas em sua língua original. Sem tradução, assim é melhor, para que se possa sentir o poder de seus versos... Elogio de la canción vale cada verso.
¡Boca temblorosa,
boca de canción:
boca, la de Teócrito
y de Salomón!
La mayor caricia
que recibe el mundo,
abrazo el más vivo,
beso el más profundo.
Es el beso ardiente
de una canción:
la de Anacreonte
o de Salomón.
Como el pino mana
su resina suave,
como va espesándose
el plumón del ave,
entre las entrañas
se hace la canción,
y un hombre la vierte
blanco de pasión.
Todo ha sido sorbo,
para las canciones:
cielo, tierra, mares,
civilizaciones...
Cabe el mundo entero
en una canción:
se trenza hecha mirto
con el corazón.
Alabo las bocas
que dieron canción
la de Omar Khayyam,
la de Salomón.
Hombre, carne ciega,
el rostro levanta
a la maravilla
del hombre que canta.
Todo lo que tú amas
en tierra y en cielo,
está entre tus labios
pálidos de anhelo.
Y cuando te pones
su canto a escuchar,
tus entrañas se hacen
vivas como el mar.
Vivió en el Anáhuac,
también en Sión:
es Netzagualcoyotl
como Salomón.
Aguijón de abeja
lleva la canción:
aunque va enmielada
punza de aflicción.
Reyes y mendigos
mecen sus rodillas:
mueve ella las almas
como las gavillas.
Amad al que trae
boca de canción:
el cantor es madre
de la Creación.
Se llamó Petrarca,
se llama Tagore:
numerosos nombres
del inmenso amor.
ENVÍO
México, te alabo,
en esta garganta,
porque hecha de limo
de tus ríos, canta.
Paisaje de Anáhuac,
suave amor eterno,
en estas estrofas
te has hecho falerno.
Al que te ha cantado
digo bendición:
por Netzahualcoyotl
Y por Salomón!
sábado, 16 de junho de 2012
Amor Clandestino (Maná)
Uma banda de muito sucesso na América Latina e em vários cantos do mundo, por que não? Esta banda mexicana, fundada em 1985, em Guadalajara, inicialmente com o nome de "Green Hat". Alguns anos depois mudou para "Sombrero Verde" e posteriormente para "Maná". O som do grupo é descrito como uma mistura de pop rock, pop latino, calypso, reggae e ska. Com grandes sucessos, entre eles "Amor Clandestino" no qual demonstra todo seu talento para compor canções que falam de amor, paixão e veneração pela figura feminina.
Escolhi Amor Clandestino, mas, para quem ainda não os conhece, sugiro que ouça outras canções também...
Amor Clandestino
Eres inevitable amor
Casi como respirar,
Casi como respirar.
Llegué a tus playas impuntual
Pero no me rendiré:
Soy tu amor clandestino,
Soy el viento sin destino
Que se cuela en tu faldas mi amor,
Un soñador, un clandestino
Que se juega hasta la vida mi amor,
Clandestino. Amada, amada amor.
No, no no no
Mi amor clandestino en el silencio, el dolor
Se nos cae todo el cielo de esperar.
Inevitable casi como respirar
Se nos cae todo el cielo
De tanto esperar.
Clandestino.
El universo conspiró inevitable corazón,
Clandestino eterno amor.
Pero me duele no gritar tu nombre en toda libertad,
Bajo sospecha hay que callar.
Y te sueño piel con piel,
Ahogado en besos y tus risas amor.
Y me hundo en el calor
Que hay en tus muslos, en tu mar,
Llorando en silencio, temblando tu ausencia,
Rogándole al cielo y finjiendo estar muy bien.
No, no no no
Mi amor clandestino en el silencio, el dolor
Se nos cae todo el cielo de tanto esperar.
Inevitable caasi como respirar,
Se nos cae todo el cielo
De tanto esperar.
Clandestino.
No te engañes más, ya no te mientas,
Si aire ya pasó, ya pasó.
Y verdad ya no tengas miedo,
Sólo tu mantienes mi respiración.
Hace tanto que yo esperaba al viento, amor.
Cae el llanto del cielo de esperar.
Hace tanto que yo esperé tu luz, amor.
Ay amor, ay amor, ¡Ay amor!
Se nos cae todo el cielo,
Se nos cae todo el cielo de tanto esperar.
Mi amor ya no te engañes,
No te mientas corazón
Se nos cae todo el cielo,
Entiéndelo amor.
Amor Clandestino
Você é inevitável amor
Quase como respirar,
Quase como respirar.
Cheguei à suas praias intempestivo
Mas não me rendirei:
Eu sou o seu amor clandestino,
Eu sou o vento sem destino
Que se agarra à sua saia, meu amor,
Um sonhador, um clandestino
Que se joga até a a vida, meu amor
Clandestino. Amada, amada, amor.
Não, não não não
Meu amor clandestino no silêncio, na dor,
Cai sobre nós todo o céu por esperar.
Inevitável quase como respirar
Cai sobre nós todo o céu
De tanto esperar
Clandestino.
O universo conspirou inevitavelmente coração
Clandestino eterno amor
Mas dói não gritar seu nome em toda a liberdade,
Em suspeita tenho que me calar
E sonho com você pele com pele
Afogado em seus beijos, teus sorrisos amo
E me afundo no calor
Que há nas suas coxas, em seu mar
Chorando em silêncio, tremendo a sua ausência
Implorando ao céu e fingindo estar bem
Não, não não não
Meu amor clandestino no silêncio, na dor,
Cai sobre nós todo o céu por esperar.
Inevitável quase como respirar
Cai sobre nós todo o céu
De tanto esperar
Clandestino.
Não se deixe enganar de novo, e não minta,
Se o ar já passou, já passou.
E verdade já não tenha medo,
Só você mantêm a minha respiração
Faz tento tempo que eu esperava pelo vento amor
Cai o choro do céu de esperar.
Esperei tanto pela sua luz amor
Oh amor, oh amor Oh amor!
Todo o céu caiu sobre nós
Todo ceú caiu sobre nós de tanto esperar
Meu amor não se enganes mais
Não minta pra você coração
Cai sobre nós todo o céu
Entenda-o amor
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